Da
1a vez que vi Álvaro, em 1995, ele tocava no clube do
Banese com a Banda Vezzo. Acho que faziam baile com ênfase no
Axé. Curiosamente, usava uma Jackson Randy Rhoads e não perdia a
chance de fazer um dive bomb. Alguns anos depois o talentoso
guitarrista já animava a noite do Tequila Café, então no seu
melhor momento, em bandas como Conexão 69 e Foxy Lady, além de
fazer vários freelancers. E em 1999 formou comigo o duo de guitarras
da Sulanca, onde permaneci até 2002. Em 2003
Álvaro migrou para São Paulo, onde vive até hoje e desfruta de
carreira sólida,100% dedicada à Música.
Em
Sergipe, me disse ele que já trabalhou com:
Marco
Vilane, Rogério, Patricia Polayne,
Rubens Lisboa, Joésia Ramos, Tom Robson, Irmão, Cláudio Barreto,
Célia Gil, Jessica Lieko, Ismar Barreto, além das bandas Foxy Lady,
Conexão 69, Java, Maria Scombona, Sulanca, Naná e os Camará,
Explicit Sex, dentre outros.
O
currículo do homem pós-Sergipe, contudo, é ainda mais invejável:
Álvaro
Alexandre (Alvaro Guitarreiro), guitarrista, violonista e produtor
musical.
Nasceu
no Rio de Janeiro e cresceu em Aracaju, onde estudou com grandes
professores de Música da cidade e se profissionalizou em 1996. Desde
então teve o prazer de trabalhar ao lado de alguns dos maiores nomes
do cenário musical brasileiro, participando de gravações e shows
ao lado de várias bandas e artistas importantes do cenário nacional
e internacional como Claudio Zolli, Cláudia Leite, Carlinhos Brown,
Mallu Magalhães, Lulu Santos, Gabriel o Pensador, Dominguinhos, Seu
Jorge, Wanessa Camargo, Marcelo Mira, Marcelo D2, Ana Carolina, John
Legend (USA), Placebo (ENG), Edu Ribeiro, Preta Gil, Vanessa da Mata,
Charlie Brown Jr., Rogério Flausino (Jota Quest),Alexandre
(Natiruts), Paula Lima, Vanessa Jackson, Alma D´Jem, Ana Cañas,
Arnaldo Antunes, entre outros.
Atualmente
é sócio da Taz Produções e toca com a cantora Roberta Campos e
com as bandas Grooveria e Alma D´jem.
Convido
os leitores do blog a conhecer um pouco mais do universo musical
desse sergipano de coração que foi, viu e venceu na
Metrópole.
(Marcus
Vinicius) “Álvaro Guitarreiro”: isso é um
trocadilho com a expressão guitar-hero?
(Álvaro
Alexandre) Rsrsrs... Isso na verdade aconteceu
despretensiosamente, eu estava criando um novo endereço de e-mail e
queria colocar alvaroguitarrista, mas esse nome já existia,
daí tentei alvaroguitar, e esse também já existia daí lembrei de
guitarreiro, que existe numa música do Jorge Bem, que faz referência
ao Luiz Wagner, uma lenda viva da guitarra brasileira, bastante
conhecido aqui em SP, o verdadeiro "guitarreiro", então eu
tomei a ousadia de usar esse nome e daí rolou, agora preciso pedir
autorização pra ele porque tem um monte de gente que me chama de
guitarreiro, rsrsrs...
Como,
quando e por que você se interessou pela guitarra elétrica? Como
foi a sua formação musical?
No
princípio eu me interessei por causa do som da guitarra, isso por
volta de 1990, comecei com um violão que ganhei do meu pai e logo
queria comprar uma guitarra porque já gostava de algumas bandas que
tinham um som de guitarra em evidência como Dire Straits, Ultraje a
Rigor, RPM e outras coisas da época, mas só consegui comprar uma
guitarra, que nem tinha marca, por volta de 1992.
A
minha formação foi e ainda tem sido em grande parte na base do
tocar.
Nunca fui um cara estudioso, sempre gostei mesmo de tocar; mas não
recomendo apenas isso para ninguém, pois considero o estudo
essencial, tanto quanto pegar um instrumento e tocar. Tive minhas
primeiras aulas com um cara que considero muito importante na
formação de muita gente, o Sérgio Schneider. Esse cara ajudou
vários músicos a iniciar sua formação. Posteriormente com Hugo Leonardo, que considero um mestre com um enorme conhecimento e
dedicação à Música, ele me ajudou demais, pena que fui bem
preguiçoso, pois poderia ter aprendido muito mais enquanto estávamos
juntos. Também estudei com o Emanoel (N.R.:
Jorge),
um grande contrabaixista e professor, e de resto também aprendi e
tenho aprendido muito com todos os músicos com quem já toquei e
ainda toco, como você.
Influências:
que guitarristas, bandas e músicos você admira? E quais
influenciaram sua maneira de tocar guitarra?
Tudo
o que eu toco me influencia, por mais sutil que pareça, desde
bateristas, baixistas, tecladistas, todos os tipos de músicos. Mas
vou dar um resumo aqui sobre os guitarristas especificamente.
Os
guitarristas que mais me influenciaram foram, em ordem cronológica:
Mark
Knopfler, John Frusciante, Steve Vai, Joe Satriani, Fernando Vidal,
John Scofield, Robben Ford, Frank Zappa, Davi Moraes, Junior Tostoi,
Michael Landau...
Bandas:
Dire Straits, Red Hot Chilli Peppers, Metallica, Megadeth, Sulanca,
Jamiroquai, Chic, U2, Banda Black Rio, dentre outras...
Admiro
todos esses músicos, e mais uma infinidade de outros que faltaria
espaço aqui para escrever, rsrs...
Passou pela fase de treinar escalas 8 horas/dia trancado no quarto? E pela fase heavy metal?
Como
disse, nunca tive muita paciência pra ficar tanto tempo praticando,
não tinha muito prazer, achava meio monótono, no máximo o que eu
conseguia eram umas três horas algumas vezes por semana, e um pouco
de estudo de teoria básica. A fase heavy
metal
aconteceu por volta de 1992, eu adorava, mas acho que não tinha
muito jeito pra coisa, rsrsrs...
Kiko
Loureiro, Steve Morse e Gary Moore são apenas alguns da longa lista
de canhotos tocando como destros (mas você suinga mais que todos
eles). Nunca pensou em inverter as cordas, como Jimi?
Rapaz
que honra, esses caras são grandes mestres! Rsrsrs...
Nunca
pensei não, sempre toquei assim, eu realmente sou canhoto, mas
quando inverto o instrumento por brincadeira sinto tanta dificuldade
quanto qualquer destro, sinto que já me adaptei perfeitamente a
tocar assim, não sei se posso ter alguma vantagem por tocar isso,
mas não penso em inverter não, deixa as cordas no lugar em que
estão mesmo que ja ta difícil assim, rsrsrs...Quanto ao suingue,
acho que a afinidade talvez tenha mais a ver com as coisas que ouvi e
o fato de sempre gostar de tocar coisas suingadas.
17
guitarras. Coleção ou ferramentas de trabalho? Alguma(s)
favoritas(s)?
Acho
que um pouco dos dois, sempre adorei guitarras, acho um instrumento
sexy
e inspirador, gosto de customizá-las o tempo todo, acho que devo ter
uma ou duas que nunca mexi. Guitarras são instrumentos muito
expressivos, com uma infinidade de sonoridades diferentes, cada
guitarra é única, se quero tocar um determinado estilo a guitarra
que escolho vai me inspirar de uma forma muito pessoal, cada uma me
faz tocar de um jeito diferente.
Não
tenho uma guitarra favorita, depende do estilo e até do dia,
rsrsrs... Mas o meu grande xodó é uma Yamaha Pacifica 712 que me
acompanha desde muito tempo, temos uma enorme cumplicidade e tenho
grande respeito por esse instrumento, embora já o tenha aposentado.
Mas quem sabe um dia a levo pra tocar em algum lugar...
A famosa Yamaha |
Sempre
que penso em seu setup imagino
um board com muitos pedais, uns 12 pelo menos. Continua carregando
muitas latinhas? Quais seus efeitos “do coração”, os que
definem o seu som?
O
meu set de efeitos desde muito tempo tem sido baseado em pedais, pela
sua flexibilidade e porque não te limita, quando você quiser mudar
alguma coisa é só trocar aquele pedal e não o setup inteiro, hoje
temos várias formas de usá-los, em série, em paralelo, midi e por
aí vai... Quando comecei havia poucas marcas disponíveis no Brasil,
e eram bem caras e mais difíceis de achar, hoje está muito mais
fácil encontrar bons pedais no mercado, o negócio cresceu bastante,
ainda bem né? Tenho uns quarenta ou mais dessas latinhas, sou um
cara que realmente gosta disso.
Os
pedais que considero essenciais para o meu som são overdrive, wah
wah, delay e chorus, se me tirarem esses efeitos acabou o
guitarrista, rsrsrs...
Atualmente
uso dois sets de pedais, um com dezesseis, que levo para a maioria
das gigs e outro com um multiefeitos e alguns pedais de drive, fuzz e
filtros a parte, que uso mais no estúdio da produtora da qual sou
sócio.
A lataria do Guitarreiro |
Poderia
citar algumas das marcas e modelos que integram seu arsenal?
Amps
Pedrone e Acedo, prefiro amps que tenham um bom som limpo e esses
caras resolvem a parada. Wah Dunlop Cry Baby modificado pelo
Hobbertt, com chave de três posições e timbre vintage, pedais
Barber Small Fry e Direct Drive, Hobbertt clone do Hermida Zen Drive
(essa é a distorção que mais uso), Tom Tone Boost e Brown Eddie,
nem preciso dizer do que se trata, né? Da Line6 vários modelos, Vox
Delaylab, Digitech Synth Wah (esse tenho nas duas pedaleiras),
compressor Marshall EED-1, não vivo sem compressor, acho essencial
na hora de tocar algo mais suingado, dá mais punch e deixa a
base mais apertada, gosto muito de fuzz e tenho uns quatro
diferentes, mas o que uso na pedaleira de estrada é um da Fuhrman, o
Classic Fuzz que é bem podrão, tenho também um reverb da Boss, e
no final uso um Pentaswitch do Pedrone também, ele é o cara que
organiza toda a bagunça. Mas ainda tenho uma infinidade de outros
pedais guardados, talkbox, ebow... Sempre que dá compro algum,
rsrsrs... Gosto também dos cabos da Mogami, Monster Cable e George
L's para os pedais. As fontes também são de extrema importância,
atualmente uso uma Fire Power Bridge 18v. Em relação às guitarras
gosto de várias, rsrsrs... Tenho um carinho especial por marcas como
Yamaha, Godin, PRS, Fernandes, e atualmente pirei na Music Man, tudo
funciona muito bem e tem um ótimo braço.
O
que vem usando em termos de amplificadores? Prefere o drive deles ou
de pedais? E por quê?
Bom,
esse é um assunto interessante porque considero a escolha do
amplificador tão importante quanto a escolha da guitarra, cada um
tem uma personalidade e te leva para lugares diferentes, eu gostaria
de ter vários amps diferentes, quem sabe um dia né? Hoje a
fabricação de amplificadores nacionais de qualidade é uma
realidade, de uns tempos pra cá tem surgido vários hand mades
brasileiros que estão fazendo um ótimo trabalho, caras como o meu
querido amigo Pedrone, o Acedo, Alien, T. Miranda e muitos outros
mudaram o nosso mercado de amplificadores. Hoje uso um head Pedrone
de 50 watts chamado Overdone Special, que é baseado no clássico
Dumble Overdrive Special usado pelo Robben Ford, Larry Carlton, John
Mayer entre outros, com uma caixa 2x12 com dois alto-falantes Ted
Webber Blue Bell, e um Acedo 302 de 50 watts combo, um projeto do
próprio Paulo Acedo, mas tenho um monte de outros amplis em vista,
rsrsrs...
Costumo
usar o drive dos pedais porque nem sempre dá pra levar o seu próprio
ampli para a estrada, daí fica mais prático usar um setup que te dê
essa independência, além de termos uma infinidade de pedais de
drive maravilhosos no mercado, mas adoro o drive dos amplificadores
também, costumo usá-los bastante em gravações, principalmente o
do overdone special que tem um drive lindo.
Dumbleone. Quem não tem cão... |
Vi
que grande parte de seu gear é "made in Brazil". Você já
aposta na indústria nacional?
Meus
amplis são todos nacionais e vários pedais também são de
handmakers brasileiros, tem muita gente fazendo um ótimo trabalho e
colocando amor no que faz, caras como o Fabio da DMT, o Tom da Tom
Tone, o Hobbertt e vários outros. Eu acredito sim, a indústria
nacional evoluiu bastante.
Já
ouvi você tocando desde sons mais rock, com a Conexão 69, até
trabalhos “atmosféricos, sutis, dependentes de efeitos. Passando
também por sons mais suingados e por solos a la Tom Morello. Que
identidade você construiu ao longo de sua carreira como músico?
Nossa,
que pergunta difícil! Rsrsrs... Acho que o que posso dizer em
relação a minha identidade e que hoje sou um guitarrista mais pop,
me identifico com um estilo de guitarra mais suingado, meio fusion,
com forte influencia da música pop, rock, soul, funk, uma boa dose
de psicodelia e de Música Brasileira, não sou um grande solista
embora eu adore solar rsrsrs... Mas acho que o meu forte é mesmo o
acompanhamento e o uso de grandes doses de efeitos no meu som, sempre
a serviço da música, que é o mais importante sempre.
A
Sulanca foi meu 1º contato com ritmos "do meu quintal",
mas que me passaram despercebidos e sub-apreciados por muitos anos.
Você sofreu um impacto parecido? O que guardou da experiência?
A
Sulanca foi um divisor de águas para mim, ter conhecido a música
folclórica nordestina com essa profundidade que ela é usada na
Sulanca e ter conhecido o Jorge Ducci que é um cara muito musical e
de mente muito aberta me influenciou muito na época e deixou uma
marca indelével no meu jeito de sentir a música.
No programa RG da TV Cultura/SP. Nov/2000 |
Mas
quando cheguei em SP tive outro forte impacto ao me deparar
pela primeira vez com a música brasileira de caras como Jorge Ben,
Tim Maia, Djavan, Gil e muitos outros, porque em Aracaju eu nunca
havia dado devida atenção por uma questão de momento e mercado,
mas em SP isso se tornou necessário porque tive que aprender uma boa
parte do repertório desses mestres para poder me virar por aqui,
então tive que aprender uma nova linguagem que é riquíssima, e
isso também me influenciou demais.
Quando estive em Sampa em abril/2005, você já era bem enturmado e conhecido por muita gente. Por que você migrou para São Paulo, e como foi a adaptação?
Eu já havia tocado com muita gente por aí, mas isso ainda não me preenchia, sempre me faltava alguma coisa, eu queria mais experiências musicais e de vida também, pensei “o que vou fazer aqui quando ficar mais velho?” (N.R.: você poderia iniciar um blog). Daí a oportunidade bateu à minha porta quando Marco Vilane, artista com quem eu tocava na época, recebeu um convite para ir morar em SP, então ele reuniu a banda e nos convidou a ir juntos, daí não pensei duas vezes, agarrei a chance com unhas e dentes.
Com Joãozinho e Vinnas. Sampa, 2008 |
A adaptação foi natural, mas não foi fácil, tive que suportar a saudade, a falta de espaço, o medo e muitas coisas que dariam um livro, rsrsrs... Mas após um ano as coisas começaram a clarear e fui muito ajudado, em SP tem muita gente de fora e existe um grande sentimento de cooperação. Hoje estou bem adaptado à rotina de SP. Embora o trânsito e a correria me incomodem um pouco, eu ainda consigo lidar com isso, sou muito grato a SP por me presentear com um monte de amigos e oferecer tantas experiências com as quais posso aprender sempre. Mas tem horas que me da uma saudade danada de Aracaju, tem muitas pessoas que amo vivendo aí.
Qual
o momento mais significativo de sua carreira? Seja show, gravação
ou qualquer outro.
É
dificil de dizer, vivi várias situações em que me senti o cara
mais feliz do mundo por estar ali naquele momento, toquei em muitos
lugares e tive a oportunidade de trabalhar com diversos artistas e
bandas que eu já curtia há muito tempo desde que eu morava em
Aracaju, me sinto realizado por isso, mas o momento em que mais me
sinto em casa é quando estou tocando com os meus amigos, para
pessoas que querem ouvir boa música, é música para a alma e não
para o mercado, e se o som estiver bom, melhor ainda, rsrsrs...
Que
estilos/gêneros musicais você nunca tocou, ou não tocaria? E por
quê?
Putz!
Ja toquei de tudo, rsrsrs... Mas hoje evito tocar coisas com que eu
não tenho nenhuma afinidade como pagode, sertanejo, funk carioca
"que nem tem guitarra", não tenho nada contra, apenas não
me identifico, acho excessivamente comercial e isso me incomoda um
pouco, além desses estilos ocuparem grande parte do espaço
reservado à música, que já é pequeno.
Existe
receita para ser um sideman
requisitado?
Servir!
Esse é o negócio, é preciso atender às necessidades do artista e
principalmente da Música, como o próprio nome diz é preciso estar
ao lado, acompanhar e se tornar uma companhia agradável, tanto no
palco quanto fora dele, tem que ser bom músico e uma pessoa
agradável, as vezes se passa muito tempo junto, é preciso trazer
uma boa vibração sempre que possível, estar com o equipamento em
dia, conhecer a linguagem do estilo que se vai tocar, ser pontual e
se puder, além de tocar bem, agregar artisticamente também é
válido.
"Cantem direitinho, tá bem?" |
Você
agora é sócio de uma produtora. De que exatamente? Qual o produto
final e qual a sua contribuição ao processo?
A
produtora se chama TAZ Produções, atuamos no mercado audiovisual,
principalmente com foco em publicidade. Fazemos trilhas e filmes para
comerciais, clipes, documentários, jingles, produção musical de
artistas e bandas, ou seja qualquer peça que esteja dentro desse
mercado de áudio e video. Na TAZ sou o diretor musical e produtor.
Quais
seus projetos atuais: curto, médio e longo prazos?
O
meu principal projeto é viver o agora ao máximo, rsrsrs... Mas o
meu foco também é poder tocar com quem eu quero e não com quem eu
preciso, e fazer o meu negócio prosperar cada vez mais. Para o
futuro não planejo nada, prefiro que a vida me leve, nós vivemos
programando as coisas e esquecemos de viver o presente, daí o futuro
sempre é diferente do que planejamos, rsrsrs... Então prefiro
deixar rolar, aceito o que vier.
Que
dicas você tem para quem deseja percorrer um caminho parecido, ou
seja, deixar sua cidade natal e vir viver de Música “na cidade
grande”?
Foco
e força de vontade! Tem que saber o que quer e querer muito, não se
deixar abater pelas dificuldades, elas sempre existirão para te
fazer crescer, aceite as dificuldades e aprenda com elas, não é
fácil, mas existem grandes recompensas. Seja honesto com você e com
as outras pessoas e não faça tudo pela grana, faça por amor que
você consegue.
Coletânea de Links
Audio
Do CD homônimo lançado em 2003. Nesta destacam-se bases funky e alguns efeitos de modulação. Ficha: Cláudio - voz, Valdo França - keys, Álvaro - gtr, Rômulo Filho - bat, Gilson Batata - bass, Pedrinho - perc, Gentil, Carlinhos & Souza - metais. Produzido por Valdo França. Gravado na Capitania do Som, Aracaju/SE, 2002-03
Do único EP gravado pela banda formada por Álvaro, Alexandre Batatinha (tec), Rafael Jr. (bat), Robson Souza (bass) e Naná Escalabre (voz). Nesta o timbre com drive domina, salvo engano ele usou um Marshall Drivemaster, que foi seu drive principal por algum tempo e que hoje pertence a mim.
Video
Muito foda! Parabéns Alvaro! e Vinnas pela ótima entrevista!
ResponderExcluirQue figuras: Álvaro e Vinici! Dois músicos fenomenais com os quais compartilhei experiências musicais maravilhosas.
ResponderExcluirSobre Álvaro, tenho que agradecer a forma generosa como ele me recebeu em SP quando vivi por lá 9 meses. Eu não tenho dúvida quanto ao sucesso dele.
Vinas: Parabéns pelo blog. Em especial a entrevista está perfeita!
Abrs!
Diogo Montalvão
Que o blog tenha vida longa, Marcus. Muito bacana! Adorei a entrevista com Alvaro. Sempre que lembramos dele, temos boas recordaçoes. Sempre alegre, batalhador, resiliente...guitarreiro mesmo!
ResponderExcluirGrande Álvaro,
ResponderExcluirDe aluno virou amigo, e hoje uso como exemplo de bom músico. Não é virtuose na acepção tradicional da palavra, mas provavelmente hoje tenho tanto a aprender com ele quanto ele já tentou aprender comigo. Saudades dele, e parabéns pela entrevista.
Hugo Ribeiro
Obrigado Maestro! Como bem disse Agatha, ele é o tipo de pessoa de quem se costuma dizer "pra ele não tem tempo ruim!". Gde abraço!
ExcluirObrigado a todos! Continuem acompanhando, breve novidades incendiárias! E viva a Música!
ResponderExcluirDupla de gigantes, Mestre Marcus Vinicius e Álvaro.
ResponderExcluirObrigado Belo! Longa vida à Vox, a você e ao genuíno rocknroll!
ResponderExcluir