quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ANDRE NIERI - virtuose brasileiro

Em 2011, estimulado pela compra de alguns gadgets de filmagem e edição, comecei a postar vídeos no Youtube com mais frequência. Minhas músicas, algumas versões e também achei de participar de “concursos de guitarra”. Um dos primeiros foi o “Fuhrmann/DeRos”, no qual os participantes tinham 30 segundos para criar um solo sobre uma base apenas de baixo e bateria lembrando “Black Star”, de YJM. Postei 4 vídeos e terminei em 3o lugar. Ganhei um pedal, ampliei os contatos, enfim, o lado “bacana” do negócio.

Na véspera do final do prazo, um guitarrista ungido por uma Gisele Bundchen guitarrista postou 5 videos de uma vez, cada um mais diferente que o outro, cada um melhor que o outro. Havia rock, fusion, blues, enfim vídeos para todos os gostos (o de Les Paul é meu favorito). E não deu outra, era Andre Nieri faturando o 1o lugar, com grandes méritos. E eu me perguntando: “Oxi! Quem é esse ishperto que esperou os 47 do segundo pra dar o bote!?..”

Nessa mesma época começamos a trocar algumas ideias, enquanto assistia aos videos que ele frequentemente começou a postar. Nascia o “papa-concursos”, alguns até de nível internacional. Quando não ganhava, ficava sempre nas cabeças.

Assim Nieri tornou-se, nesses dois últimos anos, um dos guitarristas mais conhecidos da geração youtube/redes. No entanto, sua linguagem musical soa bem mais complexa - e até mais hermética - aos ouvidos mais diatônicos e mais acostumados aos “petruccianismos” que hoje abundam na mídia e nas redes. Sua formação abrange do violão brasileiro ao fusion experimental, passando pelo rock. Seja vitaminando solos de covers em sua banda top-40 Popmind, seja tocando linhas impossíveis em sua superstrat Suhr - “de dedo”, como um violonista - e levando ao extremo uma outra moda, a do hybrid-picking abusado por Govan, Garsed e muitos outros, parece não haver limites para André Nieri.

Convido pois os dois leitores do blog a conhecer um pouco do universo musical do paulista que ainda vai dar muito o que falar na comunidade guitarrística.



(Vinnas) Como e quando surgiu o interesse pela Música? Havia um ambiente musical em casa e/ou músicos na família? Algum show a que você assistiu "plantou a semente" ou algo do tipo?

(Andre Nieri) Surgiu quando eu tinha mais ou menos 6 anos. Ninguém na minha família é músico, então o interesse veio da televisão: era época do grunge e eu assistia muito MTV em casa e ficava fascinado com os guitarristas. Era tanto o vislumbre que construía guitarras de papelão e aos 7 ganhei de Natal uma guitarra de brinquedo. Foi muito marcante.
Na mesma época, meu irmão começou a fazer aulas de violão e eu também fui na onda, mas era tão pequeno que não conseguia tocar com o violão na posição 'normal': deitava-o e tocava apenas com o polegar.
Aos 9 anos, comecei a tocar com o violão na posição certa e desde então as coisas foram caminhando. Tive um desenvolvimento inicial muito rápido: aos 12 já tocava em bandas de heavy metal com meu irmão e aos 14 comecei a ensinar guitarra.


Muitos guitarristas que estudaram violão tem um som de guitarra "diferente". Um pouco mais "duro" eu diria, e me vem a mente nesse sentido os Steves do prog, Howe e Hackett. Você, pelo contrário, mantém a pegada e idiosincrasias do rock, embora utilizando técnicas apreendidas do violão. O que você teria a dizer sobre sua abordagem e sua visão das guitarras elétrica e acústica (nylon)?


Eu não diria que a abordagem desses guitarristas que você citou seja 'dura': talvez, como o paradigma de violão deles venha do clássico ou folk americano, eles não suinguem tanto e/ou toquem exatamente dentro do tempo. No meu caso, como meu approach violonístico é totalmente popular brasileiro, é bem mais swingado, com certeza. Violonistas brasileiros também já flertaram muito com o jazz, e adoram 'flutuar' sobre o tempo, até mesmo quando acompanham. Eu sou fanático pelo violão brasileiro desde quando ouvi pela primeira vez Paulinho Nogueira, quando eu tinha 12 anos. Desde então, sempre sonhei possuir aquela linguagem e técnica. Depois de Paulinho, vieram Baden, Rabello, Guinga, Yamandu, Tardelli e muitos outros.
A minha ideia sempre foi mesclar as peculiaridades dessa técnica com as guitarras com drive.
Acredito que a técnica do fingerstyle aplicada na guitarra elétrica é muito pouco explorada ainda e hoje em dia vejo uma crescente de guitarristas interessando-se e tentando levar isso à frente, o que é fundamental para o desenvolvimento da guitarra.



Você toca linhas muito complexas em alta velocidade, muitas vezes em free timing, no entanto você recupera o beat com muita facilidade (a exemplo de Guthrie Govan). Como você atingiu esse grau de fluência? Trilhou algum atalho? Trabalhou deliberadamente para isto ou velocidade apenas é algo natural?

Obrigado! Esse approach de free timing advém basicamente da improvisação jazzística livre. Houve uma época na minha vida que só ouvia jazz e queria ser um músico de jazz. Mas como você não pode mentir pra si mesmo, acabei desistindo, pois sempre sentia falta de algo. Uma coisa muito boa que isso me trouxe foi exatamente o aspecto de improvisação mais free timing, mas sempre consciente. No rock, isso não funciona tão bem quanto no jazz, mas funciona em alguns momentos: se você tiver o feeling, consegue encaixar. Eu trabalho muito para isso acontecer, sempre tento criar frases e dinâmicas que desafiem meu atual estilo de tocar, para nunca estagnar.


Já vi videos seus usando Telecasters, Stratocasters, Les Pauls, Suhrs etc., sempre com a mesma fluência. Você não tem a sua "favorita" ou a "do set-up favorito"? Como os pianistas, sua técnica é tão "over-developed" que permite atingir a mesma fluência em diferentes instrumentos?


Minha guitarra predileta atualmente é a Suhr Modern Frost. Com ela, consigo diversos timbres, além da tocabilidade ser fenomenal. Eu também adoro Les Pauls, Stratos e Teles. No início, eu sentia muita diferença entre as guitarras, mas como já tive todos esses modelos que você citou, fica muito mais fácil hoje em dia, pois sei como tocar em todas elas, impondo meu estilo independente da guitarra.
Uma das únicas coisas que me privam de impor definitivamente minha técnica é a altura de cordas: como trabalho muito com ligados, ação muito alta pode prejudicar a execução de minhas frases características.
Algumas guitarras certamente puxam para um estilo particular: por exemplo, quando pego uma Les Paul, já é automático sair tocando algum classic rock. A guitarra te joga essa responsabilidade, pela enorme história, tradição etc.


De Lespa. Gisele observando.
Acompanho seus videos e mesmo nos mais antigos você já prezava pelo uso de equipamento "reais": além das guitarras já citadas, amplificadores valvulados, pedais, fugindo dos simuladores digitais, muito comuns hoje. Você não utiliza esse tipo de equipamento? Que amplificadores e efeitos você utiliza? Além das frases já características, Nieri já possui "um timbre" consolidado?


Utilizo simuladores em apenas duas situações: ao vivo, caso a gig não suporte uso de amplificadores em palco, e em casa, para dar aulas ou gravar guias de composições próprias.
Hoje em dia, minha rig é composta basicamente de:
- amps Bogner (Shiva e Ecstasy 20thA);
- pedais diversos (Malekko Ekko 616, MXR Micro Flanger, EHX Micro Pog, MXR Phase 90 '74, Maxon OD9, Maxon SD9, Xotic BB Preamp, Xotic RC Booster, Fulltone Octafuzz 2, Bogner Ecstasy Red, Dunlop CAE 404, TC Electronic Polytune, Boss TU12 e Two Notes Torpedo CAB).
Não utilizo todos esses pedais de uma vez: monto meu pedalboard de acordo com as necessidades da gig. Geralmente, quando uso meus amps Bogner, não utilizo nenhum pedal de drive/boost.
Com relação ao timbre pessoal, ainda estou na busca, mas sou muito influenciado pelos timbres de caras como Eric Johnson, Scott Henderson, Andy Timmons, Michael Landau, Steve Lukather... Consequentemente, meu som vai lembrar algum ou alguns deles.


Você falou em improvisação jazzística. Como foram seus estudos nesse aspecto, e onde? O Conservatório foi sua principal fonte de estudo? Há algum traço de auto-didatismo em André Nieri?


Estudei improvisação MPB/jazz no renomado Conservatório de Tatuí, no interior de SP. Tive a oportunidade de estudar com, por exemplo, André Marques (pianista de Hermeto Pascoal), entre outros. Foi um aprendizado incrível, mas antes de entrar pro conservatório eu já tentava descobrir 'como funcionavam as coisas' em casa mesmo: tirando de ouvido as músicas e solos dos meus ídolos. Esse foi, com certeza, o maior aprendizado de todos: aprendi a educar meu ouvido. Passei, basicamente, mais de 10 anos da minha vida musical apenas transcrevendo músicas/solos dos meus ídolos. Isso ajudou muito na hora de elaborar meu próprio vocabulário, pois além de ter na cabeça uma vasta gama de opções já estudadas anteriormente, eu conseguia passar pro instrumento o que ouvia na cabeça. Hoje em dia eu não estudo mais com um professor, pois estou numa outra fase, que é a construção do meu estilo, do meu som. Eu estudo desenvolvendo ideias.

Improvisando com o Bicudo
A sua linguagem de solos utiliza muitos intervalos amplos, muitas linhas em que apenas uma nota por corda é utilizada. Você busca, assim como outros guitarristas de jazz e fusion, emular outros instrumentos (sax, trompete, etc)? Quem são os guitarristas que mais influenciaram a construção de seu estilo?


Emular outros instrumentos na guitarra é muito eficiente. Caras como Allan Holdsworth, Frank Gambale, Scott Henderson, entre outros, fazem-no com total maestria. Sinceramente, não busco isso como principal objetivo, pois também adoro guitarristas. Porém, sempre que posso, tento filtrar coisas que caras como Michael Brecker, John Coltrane, Herbie Hancock etc, fazem, pois isso só agrega ao seu vocabulário de ideias.
Existem muitos guitarristas e violonistas que ajudaram a moldar meu estilo: Allan Holdsworth, John Petrucci, Steve Lukather, Guinga, Pat Metheny, Scott Henderson, Brett Garsed, Marcus Tardelli, Raphael Rabello, Wayne Krantz, Frank Gambale, SRV, Eric Johnson, John Sykes... enfim, são milhares que me influenciaram e que me influenciam até hoje. Sem contar os que não são guitarristas/violonistas...
Na verdade, deixo me influenciar por qualquer música boa! A música não tem limites.


Já vi você usando tapping, alternate e sweep picking, tocando violão, etc etc. Existe alguma técnica ou estilo que você evite deliberadamente, por não se sentir à vontade com a linguagem ou por qualquer outra razão?


Bem, eu não utilizo muito a técnica de tapping por duas razões: 1) simplesmente sou péssimo em tapping; e 2) como utilizo unhas, por causa do violão e da técnica de fingerstyle aplicada na guitarra, elas dificultam a técnica de tapping. Na verdade, até teve uma época em que prometi pra mim mesmo que estudaria tapping e seria muito bom nisso. Mas depois de algumas tentativas e muitas frases descaradamente copiadas do Greg Howe, eu desisti e nunca mais voltei à ela. Outra técnica que sou ruim é em slide guitar.
Mas isso não me atordoou: aprendi nesses anos que você precisa encontrar o seu caminho e levá-lo adiante, colocando nele seu foco. Parece óbvio, mas muita gente acredita seriamente que precisa conhecer e ser mestre em todas as técnicas existentes no mundo. Vejo muito isso em meus alunos.


Allan Holdsworth diz que a música dele é "muito rock para os jazzistas e muito jazz para os rockeiros". Muitos acham que a música dele é "para músicos". Você teme que sua música possa vir a sofrer alguma rotulação desse tipo e que com isso atinja menos ouvintes/público?


Acredito que não! Pode até ser que no futuro eu componha um disco inteiro 'apenas para músicos', mas pelo que sinto, mesmo minhas músicas não sendo lá tão simples (principalmente na questão harmônica) as melodias são marcantes e cativam as pessoas, sendo elas músicos ou não! Não estou falando isso de forma egocêntrica, muito pelo contrário: fico muito surpreso em saber que uma grande parte dos fãs gostam dos meus temas não pelo apelo guitarrístico, mas sim pela melodia, pela música em si.
Engraçado, esses dias peguei minha mãe cantarolando um tema meu! rs
Acredito firmemente que podemos compor músicas instrumentais para guitarra, mais acessíveis, sem perder o apelo técnico da coisa e sem soar piegas. Joe Satriani faz isso de maneira espetacular!

Divertindo-se com uma Wolfie

Já lhe fiz umas oito perguntas e até agora não notei sequer uma vírgula fora do lugar. Você também era bom aluno na escola?

Obrigado, Vinnas. Bem, eu sempre gostei de português e procuro escrever corretamente. Eu não era muito bom em exatas rs.


Quais seus projetos em curto, médio e longo prazos? Fale sobre suas composições autorais. Podemos esperar para quando um CD?

O projeto principal é gravar um álbum-solo ano que vem e fazer turnês pelo Brasil, inicialmente.
Como já respondi na pergunta anterior, quero fazer com que meu álbum-solo soe acessível, sem perder o apelo guitarrístico. Claro que algumas músicas (tenho em mente duas) serão bem complexas, pois eu também gosto desse lado mais técnico da coisa. Mas sem excessos. Isso contribui para o equilíbrio do disco.
Esse ano ainda vou gravar pelo menos duas músicas novas e postar tanto na minha fanpage no Facebook (fb.com/AndreNieriOfficial) quanto no meu canal do Youtube (youtube.com/AndreNieri).

Você construiu uma fanbase publicando vídeos no YouTube - e vencendo muitos concursos. Percebo que muita gente tenta trilhar esse caminho, no entanto o conteúdo ora deixa a desejar, ora envereda por outros caminhos totalmente distantes da Música. Teria alguma sugestão ou dica para os aspirantes ao sucesso nessa nova mídia?


Bem, o meu foco sempre foi tocar e ser reconhecido pelo meu som. Vencer concursos expressivos te dá muita visibilidade: é uma ótima opção. Conheço muita gente que começou no Youtube focando no instrumento em si, mas depois migrou para reviews de equipamentos (o que dá muita visibilidade, realmente) e alguns passam a gravar vídeos comentando sobre assuntos diversos etc. Não vejo problema nisso, afinal eu mesmo já fiz alguns vídeo-demos, mas meu foco sempre foi o playing, pois é o que realmente me importo. 
Baba baby, baba!

Independente do que você se propuser a fazer, faça-o com amor, qualidade, ousadia, sem passar por cima do trabalho alheio e mantendo a postura correta. Assim, com certeza, tem muitas chances de se dar bem. Esteja preparado para as críticas: no Youtube é comum receber comentários não muito agradáveis, advindo de pessoas que não te conhecem e que muito menos te respeitam.
Mesmo assim, mantenha a postura civilizada e entenda que nem todos simpatizam com você. Não desanime diante desses detalhes.


A comunidade guitarristica (de Rock) é unânime em apontar 3 grandes pilares/turning points que foram Jimi, EVH e YJM. Isso entre 1968 e 1984. Já se vão quase 30 anos e a "4a onda" ainda não surgiu. Você acha que ainda vai aparecer outro trendsetter tão relevante? Ele já apareceu, mas ainda não foi "descoberto" como tal? Quem você acha que pode ter levado a guitarra a outro patamar nos últimos 29 anos?


Bom, não sabia muito desses 3 pilares. Mas levando em conta essa informação, sinceramente não sei te dizer. Fizeram uma pergunta semelhante ao Frank Gambale e ele respondeu: 'eu não tenho bola de cristal'. É realmente difícil dizer. A verdade é que quase impossível adivinhar se amanhã ou depois vai surgir um cara com tamanha expressividade e genialidade quanto esses que você citou. Eu espero que sim! Muitos citam Guthrie Govan como um cara que mudou o cenário guitarrístico e influenciou muita gente. Eu concordo, embora ele não tenha tanto apelo comercial quanto os outros citados.


Não é possível que o DNA tenha "lhe escolhido" assim do nada. Nieri é italiano, deve ter existido ao menos um virtuose do violino praquelas bandas uns 300 anos atrás. E sem histórico recente de músicos na família, você encontrou dificuldades em obter apoio para estudar e se tornar um profissional?

Nesse caso seria necessária uma pesquisa genealógica, hehe. Não tive muita dificuldade em obter apoio, pois como desenvolvi rápido, fui muito apoiado pelos meus pais e também por amigos e parentes. Tornei-me profissional aos 14, quando comecei a lecionar, e com 18 comecei a tocar na noite. Vi que era sim possível viver apenas de música.


Engraçado você ter falado no Grunge. Lembro de uma provocativa capas da revista Guitar World questionando "O Grunge matou a guitarra-rock?". Eu digo que escapei dele por alguns anos, porque quando virou mainstream eu já tinha sido doutrinado pela "guitarra técnica" da 2a metade dos 80s. No seu caso, o Grunge parece que não teve nenhum impacto nesse sentido, muito pelo contrário, considerando o alto nível técnico que você atingiu.

Fui apenas influenciado pela 'imagem' das bandas de grunge da época: via os clips e queria aquilo pra mim, aquela energia, estar no palco e tocar. Mas com relação à música em si, outras bandas me chamaram muito mais atenção na época, como Metallica, Iron Maiden, Guns'n'Roses etc., assim como os guitarristas super técnicos. Lembro da primeira vez que ouvi Malmsteen, foi inesquecível. Amigos diziam que ele era tão
Ainda bem que só foi a imagem...

rápido que não dava pra ver os dedos no vídeo rs. Eu fiquei nessa onda de 'guitarra pirotécnica' até mais ou menos uns 13 anos, depois enveredei para o jazz/mpb e entendi que a música era muito ampla e muito mais profunda que apenas 'músicas para guitarristas'. Foi quando abri a cabeça e descobri um novo mundo e passei a ouvir muitos outros estilos.

Eu tento seguir um princípio que é "pequenos detalhes, grandes diferenças". Você teria alguma sugestão para os demais guitarristas, algum "pulo do gato", algum detalhe que passe despercebido mas que possa fazer grandes diferenças?

Prezo pela inventidade, pela criação. A minha dica nesse sentido é: 'melhor procurar dentro de você do que em outro alguém'. Cada pessoa tem uma particularidade artística que precisa ser explorada. Lembre-se: seus ídolos são seus ídolos pois quando tocam, você os reconhece imediatamente. Pense nisso.


Nieri, agradeço o tempo dedicado a este humilde blog e desejo muito sucesso na sua carreira e peço que fale de seus projetos vindouros e que deixe uma mensagem a seus seguidores, fãs etc.

Eu que agradeço o convite, Vinnas. Meu projeto principal é a gravação do primeiro disco-solo, que com certeza acontecerá ano que vem. Se você, que está aí lendo, gosta do meu som e quiser entrar em contato comigo, é só acessar minha fanpage no facebook - facebook.com/AndreNieriOfficial- e deixar uma mensagem. Sem meus fãs, eu seria nada. Até mais!



(fotos: Facebook e site oficial do artista)

Linkpedia

http://www.youtube.com/andrenieri
http://www.andrenieri.com/

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