Em
2011, estimulado pela compra de alguns gadgets de filmagem e edição,
comecei a postar vídeos no Youtube com mais frequência. Minhas
músicas, algumas versões e também achei de participar de
“concursos de guitarra”. Um dos primeiros foi o “Fuhrmann/DeRos”,
no qual os participantes tinham 30 segundos para criar um solo sobre
uma base apenas de baixo e bateria lembrando “Black
Star”, de YJM. Postei 4 vídeos e terminei em 3o lugar. Ganhei um
pedal, ampliei os contatos, enfim, o lado “bacana” do negócio.
Na
véspera do final do prazo, um guitarrista ungido por uma Gisele
Bundchen guitarrista postou 5 videos de uma vez, cada um mais
diferente que o outro, cada um melhor que o outro. Havia rock,
fusion, blues, enfim vídeos para todos os gostos (o de Les Paul é
meu favorito). E não deu outra, era Andre Nieri faturando o 1o
lugar, com grandes méritos. E eu me perguntando: “Oxi! Quem é esse
ishperto que esperou os 47 do segundo pra dar o bote!?..”
Nessa
mesma época começamos a trocar algumas ideias, enquanto assistia aos
videos que ele frequentemente começou a postar. Nascia o
“papa-concursos”, alguns até de nível internacional. Quando não
ganhava, ficava sempre nas cabeças.
Assim
Nieri tornou-se, nesses dois últimos anos, um dos guitarristas mais
conhecidos da geração youtube/redes. No entanto, sua linguagem
musical soa bem mais complexa - e até mais hermética - aos ouvidos mais
diatônicos e mais acostumados aos “petruccianismos” que hoje
abundam na mídia e nas redes. Sua formação abrange do violão
brasileiro ao fusion experimental, passando pelo rock. Seja vitaminando solos de covers em sua banda top-40 Popmind, seja
tocando linhas impossíveis em sua superstrat Suhr - “de dedo”,
como um violonista - e levando ao extremo uma outra moda, a do
hybrid-picking abusado por Govan, Garsed e muitos outros, parece não
haver limites para André Nieri.
Convido pois os dois leitores do blog a conhecer um pouco do universo musical do
paulista que ainda vai dar muito o que falar na comunidade
guitarrística.
(Vinnas)
Como e quando surgiu o interesse pela Música? Havia um ambiente
musical em casa e/ou músicos na família? Algum show a que você
assistiu "plantou a semente" ou algo do tipo?
(Andre
Nieri) Surgiu quando eu tinha mais ou menos 6 anos. Ninguém na minha
família é músico, então o interesse veio da televisão: era época
do grunge e eu assistia muito MTV em casa e ficava fascinado com os
guitarristas. Era tanto o vislumbre que construía guitarras de
papelão e aos 7 ganhei de Natal uma guitarra de brinquedo. Foi muito
marcante.
Na
mesma época, meu irmão começou a fazer aulas de violão e eu
também fui na onda, mas era tão pequeno que não conseguia tocar
com o violão na posição 'normal': deitava-o e tocava apenas com o
polegar.
Aos
9 anos, comecei a tocar com o violão na posição certa e desde
então as coisas foram caminhando. Tive um desenvolvimento inicial
muito rápido: aos 12 já tocava em bandas de heavy metal com meu
irmão e aos 14 comecei a ensinar guitarra.
Muitos
guitarristas
que estudaram violão tem um som de guitarra "diferente".
Um pouco mais "duro" eu diria, e me vem a mente nesse
sentido os Steves
do prog,
Howe e Hackett. Você, pelo contrário, mantém a pegada e
idiosincrasias do rock, embora utilizando técnicas apreendidas do
violão. O que você teria a dizer sobre sua abordagem e sua visão
das guitarras elétrica e acústica (nylon)?
Eu
não diria que a abordagem desses guitarristas que você citou seja
'dura': talvez, como o paradigma de violão deles venha do clássico
ou folk americano, eles não suinguem tanto e/ou toquem exatamente
dentro do tempo. No meu caso, como meu approach violonístico é
totalmente popular brasileiro, é bem mais swingado, com certeza.
Violonistas brasileiros também já flertaram muito com o jazz, e
adoram 'flutuar' sobre o tempo, até mesmo quando acompanham. Eu sou
fanático pelo violão brasileiro desde quando ouvi pela primeira vez
Paulinho Nogueira, quando eu tinha 12 anos. Desde então, sempre
sonhei possuir aquela linguagem e técnica. Depois de Paulinho,
vieram Baden, Rabello, Guinga, Yamandu, Tardelli e muitos outros.
A
minha ideia sempre foi mesclar as peculiaridades dessa técnica com
as guitarras com drive.
Acredito
que a técnica do fingerstyle aplicada na guitarra elétrica é muito
pouco explorada ainda e hoje em dia vejo uma crescente de
guitarristas interessando-se e tentando levar isso à frente, o que é
fundamental para o desenvolvimento da guitarra.
Você
toca
linhas muito complexas em alta velocidade, muitas vezes em
free
timing,
no entanto você recupera o beat com muita facilidade (a exemplo de
Guthrie Govan). Como você atingiu esse grau de fluência? Trilhou
algum atalho? Trabalhou deliberadamente para isto ou velocidade
apenas é algo natural?
Obrigado!
Esse approach de free timing advém basicamente da improvisação
jazzística livre. Houve uma época na minha vida que só ouvia jazz
e queria ser um músico de jazz. Mas como você não pode mentir pra
si mesmo, acabei desistindo, pois sempre sentia falta de algo. Uma
coisa muito boa que isso me trouxe foi exatamente o aspecto de
improvisação mais free timing, mas sempre consciente. No rock, isso
não funciona tão bem quanto no jazz, mas funciona em alguns
momentos: se você tiver o feeling, consegue encaixar. Eu
trabalho muito para isso acontecer, sempre tento criar frases e
dinâmicas que desafiem meu atual estilo de tocar, para nunca
estagnar.
Já
vi videos seus usando Telecasters, Stratocasters, Les Pauls, Suhrs
etc., sempre com a mesma fluência. Você não tem a sua "favorita"
ou a "do set-up favorito"? Como os pianistas, sua técnica
é tão "over-developed" que permite atingir a mesma
fluência em diferentes instrumentos?
Minha
guitarra predileta atualmente é a Suhr Modern Frost. Com ela,
consigo diversos timbres, além da tocabilidade ser fenomenal. Eu
também adoro Les Pauls, Stratos e Teles. No início, eu sentia muita
diferença entre as guitarras, mas como já tive todos esses modelos
que você citou, fica muito mais fácil hoje em dia, pois sei como
tocar em todas elas, impondo meu estilo independente da guitarra.
Uma
das únicas coisas que me privam de impor definitivamente minha
técnica é a altura de cordas: como trabalho muito com ligados, ação
muito alta pode prejudicar a execução de minhas frases
características.
Algumas
guitarras certamente puxam para um estilo particular: por exemplo,
quando pego uma Les Paul, já é automático sair tocando algum
classic rock. A guitarra te joga essa responsabilidade, pela enorme
história, tradição etc.
De Lespa. Gisele observando. |
Acompanho
seus videos e mesmo nos mais antigos você já prezava pelo uso de
equipamento "reais": além das guitarras já citadas,
amplificadores valvulados, pedais, fugindo dos simuladores digitais,
muito comuns hoje. Você não utiliza esse tipo de equipamento? Que
amplificadores e efeitos você utiliza? Além das frases já
características, Nieri já possui "um timbre" consolidado?
Utilizo
simuladores em apenas duas situações: ao vivo, caso a gig não
suporte uso de amplificadores em palco, e em casa, para dar aulas ou
gravar guias de composições próprias.
Hoje
em dia, minha rig é composta basicamente de:
-
amps Bogner (Shiva e Ecstasy 20thA);
-
pedais diversos (Malekko Ekko 616, MXR Micro Flanger, EHX Micro Pog,
MXR Phase 90 '74, Maxon OD9, Maxon SD9, Xotic BB Preamp, Xotic RC
Booster, Fulltone Octafuzz 2, Bogner Ecstasy Red, Dunlop CAE 404, TC
Electronic Polytune, Boss TU12 e Two Notes Torpedo CAB).
Não
utilizo todos esses pedais de uma vez: monto meu pedalboard de acordo
com as necessidades da gig. Geralmente, quando uso meus amps Bogner,
não utilizo nenhum pedal de drive/boost.
Com
relação ao timbre pessoal, ainda estou na busca, mas sou muito
influenciado pelos timbres de caras como Eric Johnson, Scott
Henderson, Andy Timmons, Michael Landau, Steve Lukather...
Consequentemente, meu som vai lembrar algum ou alguns deles.
Você
falou em improvisação jazzística. Como foram seus estudos nesse
aspecto, e onde? O Conservatório foi sua principal fonte de estudo?
Há algum traço de auto-didatismo em André Nieri?
Estudei
improvisação MPB/jazz no renomado Conservatório de Tatuí, no
interior de SP. Tive a oportunidade de estudar com, por exemplo,
André Marques (pianista de Hermeto Pascoal), entre outros. Foi um
aprendizado incrível, mas antes de entrar pro conservatório eu já
tentava descobrir 'como funcionavam as coisas' em casa mesmo: tirando
de ouvido as músicas e solos dos meus ídolos. Esse foi, com
certeza, o maior aprendizado de todos: aprendi a educar meu ouvido.
Passei, basicamente, mais de 10 anos da minha vida musical apenas
transcrevendo músicas/solos dos meus ídolos. Isso ajudou muito na
hora de elaborar meu próprio vocabulário, pois além de ter na
cabeça uma vasta gama de opções já estudadas anteriormente, eu
conseguia passar pro instrumento o que ouvia na cabeça. Hoje em dia
eu não estudo mais com um professor, pois estou numa outra fase, que
é a construção do meu estilo, do meu som. Eu estudo desenvolvendo
ideias.
Improvisando com o Bicudo |
A
sua linguagem de solos utiliza muitos intervalos amplos, muitas
linhas em que apenas uma nota por corda é utilizada. Você busca,
assim como outros guitarristas de jazz e fusion, emular outros
instrumentos (sax, trompete, etc)? Quem são os guitarristas que mais
influenciaram a construção de seu estilo?
Emular outros instrumentos na guitarra é muito eficiente. Caras como
Allan Holdsworth, Frank Gambale, Scott Henderson, entre outros,
fazem-no com total maestria. Sinceramente, não busco isso como
principal objetivo, pois também adoro guitarristas. Porém, sempre
que posso, tento filtrar coisas que caras como Michael Brecker, John
Coltrane, Herbie Hancock etc, fazem, pois isso só agrega ao seu
vocabulário de ideias.
Existem
muitos guitarristas e violonistas que ajudaram a moldar meu estilo:
Allan Holdsworth, John Petrucci, Steve Lukather, Guinga, Pat Metheny,
Scott Henderson, Brett Garsed, Marcus Tardelli, Raphael Rabello,
Wayne Krantz, Frank Gambale, SRV, Eric Johnson, John Sykes... enfim,
são milhares que me influenciaram e que me influenciam até hoje.
Sem contar os que não são guitarristas/violonistas...
Na
verdade, deixo me influenciar por qualquer música boa! A música não
tem limites.
Já
vi você usando tapping, alternate e sweep picking, tocando violão,
etc etc. Existe alguma técnica ou estilo que você evite
deliberadamente, por não se sentir à vontade com a linguagem ou por
qualquer outra razão?
Bem,
eu não utilizo muito a técnica de tapping por duas razões: 1)
simplesmente sou péssimo em tapping; e 2) como utilizo unhas, por
causa do violão e da técnica de fingerstyle aplicada na guitarra,
elas dificultam a técnica de tapping. Na verdade, até teve uma
época em que prometi pra mim mesmo que estudaria tapping e seria
muito bom nisso. Mas depois de algumas tentativas e muitas frases
descaradamente copiadas do Greg Howe, eu desisti e nunca mais voltei
à ela. Outra
técnica que sou ruim é em slide guitar.
Mas
isso não me atordoou: aprendi nesses anos que você precisa
encontrar o seu caminho e levá-lo adiante, colocando nele seu foco.
Parece óbvio, mas muita gente acredita seriamente que precisa
conhecer e ser mestre em todas as técnicas existentes no mundo. Vejo
muito isso em meus alunos.
Allan
Holdsworth diz que a música dele é "muito rock para os
jazzistas e muito jazz para os rockeiros". Muitos acham que a
música dele é "para músicos". Você teme que sua música
possa vir a sofrer alguma rotulação desse tipo e que com isso
atinja menos ouvintes/público?
Acredito que não! Pode até ser que no futuro eu componha um disco
inteiro 'apenas para músicos', mas pelo que sinto, mesmo minhas
músicas não sendo lá tão simples (principalmente na questão
harmônica) as melodias são marcantes e cativam as pessoas, sendo
elas músicos ou não! Não estou falando isso de forma egocêntrica,
muito pelo contrário: fico muito surpreso em saber que uma grande
parte dos fãs gostam dos meus temas não pelo apelo guitarrístico,
mas sim pela melodia, pela música em si.
Engraçado,
esses dias peguei minha mãe cantarolando um tema meu! rs
Acredito
firmemente que podemos compor músicas instrumentais para guitarra,
mais acessíveis, sem perder o apelo técnico da coisa e sem soar
piegas. Joe
Satriani faz isso de maneira espetacular!
Divertindo-se com uma Wolfie |
Já
lhe fiz umas oito perguntas e até agora não notei sequer uma vírgula
fora do lugar. Você também era bom aluno na escola?
Obrigado,
Vinnas. Bem, eu sempre gostei de português e procuro escrever
corretamente. Eu não era muito bom em exatas rs.
Quais
seus projetos em curto, médio e longo prazos? Fale sobre suas
composições autorais. Podemos esperar para quando um CD?
O
projeto principal é gravar um álbum-solo ano que vem e fazer turnês
pelo Brasil, inicialmente.
Como
já respondi na pergunta anterior, quero fazer com que meu álbum-solo
soe acessível, sem perder o apelo guitarrístico. Claro que algumas
músicas (tenho em mente duas) serão bem complexas, pois eu também
gosto desse lado mais técnico da coisa. Mas sem excessos. Isso
contribui para o equilíbrio do disco.
Esse
ano ainda vou gravar pelo menos duas músicas novas e postar tanto na
minha fanpage no Facebook (fb.com/AndreNieriOfficial)
quanto no meu canal do Youtube (youtube.com/AndreNieri).
Você
construiu uma fanbase publicando vídeos no
YouTube - e vencendo muitos concursos. Percebo que muita gente tenta
trilhar esse caminho, no entanto o conteúdo ora deixa a desejar, ora
envereda por outros caminhos totalmente distantes da Música. Teria
alguma sugestão ou dica para os aspirantes ao sucesso nessa nova
mídia?
Bem,
o meu foco sempre foi tocar e ser reconhecido pelo meu som. Vencer
concursos expressivos te dá muita visibilidade: é uma ótima opção. Conheço
muita gente que começou no Youtube focando no instrumento em si, mas
depois migrou para reviews de equipamentos (o que dá muita
visibilidade, realmente) e alguns passam a gravar vídeos comentando
sobre assuntos diversos etc. Não vejo problema nisso, afinal eu
mesmo já fiz alguns vídeo-demos, mas meu foco sempre foi o playing,
pois é o que realmente me importo.
Baba baby, baba! |
Independente
do que você se propuser a fazer, faça-o com amor, qualidade,
ousadia, sem passar por cima do trabalho alheio e mantendo a postura
correta. Assim, com certeza, tem muitas chances de se dar bem.
Esteja preparado para as críticas: no Youtube é comum receber
comentários não muito agradáveis, advindo de pessoas que não te
conhecem e que muito menos te respeitam.
Mesmo
assim, mantenha a postura civilizada e entenda que nem todos
simpatizam com você. Não desanime diante desses detalhes.
A
comunidade guitarristica (de Rock) é unânime em apontar 3 grandes
pilares/turning points que foram Jimi, EVH e YJM. Isso entre 1968 e
1984. Já se vão quase 30 anos e a "4a onda" ainda não
surgiu. Você acha que ainda vai aparecer outro trendsetter tão
relevante? Ele já apareceu, mas ainda não foi "descoberto"
como tal? Quem você acha que pode ter levado a guitarra a outro
patamar nos últimos 29 anos?
Bom,
não sabia muito desses 3 pilares. Mas levando em conta essa
informação, sinceramente não sei te dizer. Fizeram uma pergunta
semelhante ao Frank Gambale e ele respondeu: 'eu não tenho bola de
cristal'. É realmente difícil dizer. A verdade é que quase
impossível adivinhar se amanhã ou depois vai surgir um cara com
tamanha expressividade e genialidade quanto esses que você citou. Eu
espero que sim! Muitos citam Guthrie Govan como um cara que mudou o
cenário guitarrístico e influenciou muita gente. Eu concordo,
embora ele não tenha tanto apelo comercial quanto os outros citados.
Não
é possível que o DNA tenha "lhe escolhido" assim do nada.
Nieri é italiano, deve ter existido ao menos um virtuose do violino
praquelas bandas uns 300 anos atrás. E sem histórico recente de
músicos na família, você encontrou dificuldades em obter apoio
para estudar e se tornar um profissional?
Nesse
caso seria necessária uma pesquisa genealógica, hehe. Não tive
muita dificuldade em obter apoio, pois como desenvolvi rápido, fui
muito apoiado pelos meus pais e também por amigos e parentes.
Tornei-me profissional aos 14, quando comecei a lecionar, e com 18
comecei a tocar na noite. Vi que era sim possível viver apenas de
música.
Engraçado
você ter falado no Grunge. Lembro de uma provocativa capas da
revista Guitar World questionando "O Grunge matou a
guitarra-rock?". Eu digo que escapei dele por alguns anos,
porque quando virou mainstream eu já tinha sido doutrinado pela
"guitarra técnica" da 2a metade dos 80s. No seu caso, o
Grunge parece que não teve nenhum impacto nesse sentido, muito pelo
contrário, considerando o alto nível técnico que você atingiu.
Fui
apenas influenciado pela 'imagem' das bandas de grunge da época: via
os clips e queria aquilo pra mim, aquela energia, estar no palco e
tocar. Mas com relação à música em si, outras bandas me chamaram
muito mais atenção na época, como Metallica, Iron Maiden,
Guns'n'Roses etc., assim como os guitarristas super técnicos. Lembro
da primeira vez que ouvi Malmsteen, foi inesquecível. Amigos diziam
que ele era tão
Ainda bem que só foi a imagem... |
rápido que não dava pra ver os dedos no vídeo rs.
Eu fiquei nessa onda de 'guitarra pirotécnica' até mais ou menos
uns 13 anos, depois enveredei para o jazz/mpb e entendi que a música
era muito ampla e muito mais profunda que apenas 'músicas para
guitarristas'. Foi quando abri a cabeça e descobri um novo mundo e
passei a ouvir muitos outros estilos.
Eu
tento seguir um princípio que é
"pequenos detalhes, grandes diferenças". Você teria
alguma sugestão para os demais guitarristas, algum "pulo do gato", algum detalhe que passe
despercebido mas que possa fazer grandes diferenças?
Prezo
pela inventidade, pela criação. A minha dica nesse sentido é:
'melhor procurar dentro de você do que em outro alguém'. Cada
pessoa tem uma particularidade artística que precisa ser explorada.
Lembre-se: seus ídolos são seus ídolos pois quando tocam, você os
reconhece imediatamente. Pense nisso.
Nieri,
agradeço o tempo dedicado a este humilde blog e desejo muito sucesso
na sua carreira e peço que fale de seus projetos vindouros e que
deixe uma mensagem a seus seguidores, fãs etc.
Eu
que agradeço o convite, Vinnas. Meu projeto principal é a gravação
do primeiro disco-solo, que com certeza acontecerá ano que vem. Se
você, que está aí lendo, gosta do meu som e quiser entrar em
contato comigo, é só acessar minha fanpage no facebook -
facebook.com/AndreNieriOfficial-
e deixar uma mensagem. Sem meus fãs, eu seria nada. Até mais!
(fotos: Facebook e site oficial do artista)
Linkpedia
http://www.youtube.com/andrenieri
http://www.andrenieri.com/